
Obrigada, muito obrigada! E são com estas palavras que me dirijo até ti, pois nunca é demais agradecer-te por tudo o que tens feito por mim. De certo, que a nossa amizade ainda a agora começou mas tudo o que construímos até agora é tão genuíno que só dá vontade de ampliar e nunca reduzir. E chamo isto de amizade porque a afeição tornou-se bastante mútua e, por conseguinte, trouxe-nos a lealdade e o conhecimento correspondente uma da outra. Não te sei de cor, é verdade, mas o meu cérebro já captou bastante informação acerca de ti. Aliás, em parceria com o cérebro está o meu coração que se tornou um grande aliado deste. Agora, não tens meios por onde fugir. E sim, eu sei. Sei que nunca farás tal coisa. Sei que se tudo depender de ti o nosso amanhã será ainda melhor! E tu sabes que, se tudo depender de mim, a palavra solidão desaparecerá dos nossos dicionários. Porque os teus objectivos, os teus problemas, os teus medos, tornar-se-ão meus também. Quanto à felicidade, essa percorrerá toda a nossa história. Sim, porque o meu contentamento dependerá do teu. Por isso, faz o favor de ser feliz e descansa, que eu serei uma grande adepta e presenciarei todos os teus momentos, quer de felicidade quer de infelicidade. Não perderei nenhum instante para que possa proteger-te dos teus fantasmas e assim acalmar esse teu grande órgão vital. E nunca te esqueças: és uma grande mulher! E se, algum dia, te disserem o contrário não aglutines essa ideia errada de ti às certas que possuis. Nem deixes que nada nem ninguém faça de ti um ser inferior. Só mais uma coisa: não te desfaças das pequenas memórias que desfrutas de mim nem do pequenino lugar que o teu cérebro depositou o meu gosto verdadeiramente de ti.